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O que acontece no nosso cérebro quando nos apaixonamos?

Publicado em 07/02/2022
Você saberia explicar o amor? E a paixão? Muitos poetas, filósofos, compositores e escritores já tentaram. Talvez você também esteja tentando aí, agora. Mas a questão é que dar um sentido para a paixão é bem difícil: isto porque cada um de nós sente de um jeito diferente. Cada um de nós experimenta a paixão de um jeito único.

Entretaaaaanto, sob o ponto de vista fisiológico, a história é um pouco diferente. O que acontece no nosso corpo quando nos apaixonamos pode, sim, ser explicado e mensurado. E esse tema já foi tópico de estudo de vários cientistas.

O amor e a paixão, no nosso corpo, são um turbilhão de fenômenos químicos que provocam reações incríveis através do nosso sistema nervoso e dos nossos hormônios. A sensação de euforia, através de químicos naturais como a dopamina, ocitocina e adrenalina, tornam a paixão parecida com os efeitos que uma droga pode nos causar.

Assim, podemos dizer que, como uma droga, o amor e a paixão também são inebriantes e viciantes. E também alteram nossas sensações, nossa consciência e o funcionamento do nosso corpo e mente. Calor, suor, pupilas dilatadas, bochechas coradas e o coração disparado: são apenas alguns dos sintomas que a paixão pode provocar. Vem comigo pra saber mais, que hoje eu tô toda cientista!

A paixão cria vício

Muitas áreas do cérebro são estimuladas pelo amor e pela paixão, mas algumas delas se destacam. São as que formam o circuito de recompensa. Entre elas, se ressalta ainda mais o chamado núcleo accumbens, uma pequena região que fica alguns centímetros atrás dos seus olhos, e que é muito sensível à dopamina - neurotransmissor que aumenta com a paixão. Essa área também é conhecida como centro do prazer.

Esse núcleo é ativado quando recebemos um prêmio, por exemplo, ou quando estamos com sede e a saciamos bebendo água. Ou… quando usamos algum tipo de droga. O circuito de recompensa também é o circuito do vício, por isso as primeiras fases do amor tem esse jeito tão viciante, entende? O aumento da dopamina é imenso no início das relações.

Larry Young, pesquisador de neurociência do comportamento da Universidade de Emory, em Atlanta, e autor do livro "Química entre nós. Amor, sexo e a ciência da atração" percebeu em suas pesquisas que "os ratos que perdem seus companheiros se deprimem de uma forma muito parecida ao que acontece com um viciado de quem se retira a cocaína ou a heroína". 

E você acha que para por aí? Não! O aumento de dopamina acontece juntamente à redução central de outro transmissor, a serotonina. E essa falta de serotonina acontece também em transtornos obsessivos, cujos traços principais podem se comparar com os de um início de paixão.

Então, pense comigo: a paixão obviamente não é uma doença mas, do ponto de vista da química do nosso cérebro, ela é parecida. Bizarro, né?

A paixão remete à família, queira você ou não

Já percebeu que no texto de hoje tudo tem uma explicação biológica, química, ou fisiológica, né? E aqui não vai ser diferente. A ocitocina e a vasopressina são dois hormônios que têm sua produção máxima em momentos aparentemente distantes da paixão: no parto e durante a amamentação. Entre as muitas funções desses hormônios, uma delas é a de fortalecer o vínculo entre a mãe e o filho. 

E como esse hormônio age quando estamos amando? Seus níveis também aumentam, contribuindo, assim, com o fortalecimento da relação. Isso tem sentido do ponto de vista evolutivo: é gasto muito tempo e energia pra encontrar um parceiro ideal. Uma vez que você consiga isso, é importante reforçar o laço pra garantir que ambos cuidarão de uma possível descendência. É assim que a nossa natureza tende a "pensar".

A paixão obscurece o julgamento e a razão

Pra conseguir identificar as áreas do cérebro que são ativadas com a paixão, os cientistas costumam usar a "ressonância magnética funcional". Essa técnica capta a maior ou menor uso de oxigênio em cada área do cérebro, o que nos permite ver quais regiões são mais demandadas durante certas atividades mentais.

Várias pesquisas foram feitas sobre este assunto e chegaram a conclusões parecidas: percebeu-se que, durante a paixão, o circuito de recompensa trabalha com um fervor extra e que o córtex pré-frontal parece se "desligar". Essa área do cérebro - o córtex pré-frontal - é a principal responsável pela nossa capacidade de raciocinar e emitir julgamentos elaborados. 

O que isso significa? Que o amor obscurece nossa capacidade crítica, pelo menos sobre a pessoa amada. Isso explica a crença de que "o amor é cego", já que ele nos deixa, sim, um pouco cegos sobre nossas decisões. Mas, em compensação, nos deixa muito obedientes a uma razão: a da possibilidade de união. Já disse Nietzsche: "há sempre alguma loucura no amor, mas há sempre um pouco de razão na loucura".

A paixão nos torna monogâmicos… Ou não

Até hoje, a ciência ainda não conseguiu comprovar se nós, seres humanos, somos monogâmicos ou poligâmicos, mas se sabe sobre algumas coisas que influenciam como nos comportamos. Ou, pelo menos como se comportam os ratos, com quem foram feitos os testes.

Os ratos do campo são monogâmicos convictos, profundamente fiéis ao seu parceiro. Já os ratos da montanha, pelo contrário: não se contém a apenas um parceiro.

E qual a explicação? Os níveis de oxitocina e vasopressina nas áreas de recompensa. Os ratos do campo têm muito mais receptores do que os da montanha e isso, comprovadamente, é o que os faz monogâmicos. Comprovadamente, porque quando esses hormônios são bloqueados em laboratório, os ratos do campo se comportam como se fossem ratos da montanha, sem nenhum tipo de memória ou preferência sobre qualquer um de seus parceiros. Me diga, então: você é um rato do campo ou da montanha? Risos. 

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E aí, o que você achou das percepções da ciência sobre o amor? Talvez você esteja achando isso tudo muito "racional" pra algo que é tão puramente sentimental. Mas, pense comigo, uma coisa precisa inibir a outra? Elas podem coexistir! O próprio cientista Larry Young opina que "A ciência será capaz de nos dizer muitas coisas sobre a química e os mecanismos cerebrais envolvidos no amor. Mas não nos fará entender sua magia. Isso só se pode entender estando apaixonado". Viu só?

E se você não se identificou com nenhuma dessas explicações científicas que citei aqui hoje, Larry dá a letra: "É possível que sua essência seja melhor entendida com a poesia, a música ou a arte, mas a ciência pode contribuir para compreender parte de seu mistério". Então, que tal somar conhecimentos e sentimentos pra que você possa entender, cada vez mais, um pouco melhor sobre essa loucura (quase que literalmente) que é estar apaixonado?

Beijos cheios de paixão,
Bianca Mel.
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