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A pílula anticoncepcional pode reduzir a libido?

Publicado em 09/08/2021
A pílula anticoncepcional pode reduzir a libido?
O papo de hoje é com as minhas leitoras mulheres. Principalmente com aquelas que tomam, já tomaram ou querem começar a tomar a pílula anticoncepcional. Se você se inclui em algum desses grupos, é provável que você já tenha ouvido falar que a pílula diminui a libido feminina. Talvez você até já tenha passado por isso, ou conheça alguém que passou. Mas será que essa baixa da libido está realmente relacionada à pílula? E será que esse efeito atinge todas as mulheres? E, ainda, o que fazer para evitar esse problema? É sobre isso que vou falar no texto de hoje. Bora entender um pouco mais sobre as questões que envolvem a pílula anticoncepcional? Vem comigo!

A história por trás da pílula

Ao longo da história, o sexo por prazer sempre foi um privilégio masculino. Isso porque, antes da invenção de um método anticoncepcional confiável, as mulheres conviviam com a possibilidade de uma gravidez indesejada ou não planejada, assim, evitando o sexo. Mas, é claro, as mulheres também queriam sentir prazer de forma segura e foi a partir disso que a pílula surgiu. Ela veio da necessidade de separar o sexo por prazer e o sexo para procriação.

Ao longo de muito tempo, várias pesquisas aconteceram nessa área, mas foi só na década de 60 que a primeira pílula anticoncepcional surgiu nos Estados Unidos. Ela foi fruto de uma extensa pesquisa e tinha como premissa, além da despreocupação com uma gravidez indesejada, a libertação sexual das mulheres, que agora poderiam ter autonomia para decidir sobre suas vidas.

Mas, é claro, essa libertação feminina não agradou todo mundo. A igreja católica, principalmente, discordava do método por não ser algo natural ao ser humano e pelos ares de "libertinagem" que a libertação sexual feminina exala, coisa que também desagradava aos homens. Ainda assim, o lançamento da pílula anticoncepcional foi um sucesso e é visto até hoje como um avanço para as mulheres.

Mas, como nem tudo são flores, a pílula anticoncepcional tinha (e ainda tem) seus defeitos. Os efeitos colaterais são muitos, e variam entre dores de cabeça, dores nos seios, aumento de peso, alteração do fluxo menstrual, alterações de humor, aumento do risco de trombose, aumento do risco de depressão e diminuição da libido. E é sobre esse último que vou focar hoje aqui no blog.

O que a ciência diz sobre isso?

Existem muitos estudos relacionando pílula anticoncepcional e libido, mas, ainda assim, os resultados são um pouco inconclusivos. Isso acontece porque cada corpo é único e reage de uma forma diferente. Para mim, por exemplo, a pílula funcionou perfeitamente com relação a vários aspectos: melhorou minha pele, não senti aumento de peso, diminuiu minhas cólicas e minha TPM. Por outro lado, teve um peso muito forte no meu episódio de depressão e também diminuiu drasticamente minha libido. Posso afirmar que foi exclusivamente pelo uso da pílula? Não posso. Mas, sim, esse é um dos possíveis efeitos colaterais visto em muitas bulas de diferentes marcas de pílulas. E, cá entre nós, quando parei com a pílula minha libido aumentou absurdamente, então, tire suas conclusões.

Mas vale lembrar que o desejo sexual feminino vem de diversas fontes. A pílula pode ser uma das culpadas pela baixa do desejo, mas talvez não seja a única. O que posso dizer, depois de fazer uma leitura aprofundada em vários estudos científicos sobre o assunto, é que a pílula pode sim, em algumas mulheres, afetar o desejo feminino. Afinal, estamos lidando com um medicamento de base hormonal, então é natural que existam alterações fisiológicas e comportamentais, principalmente durante os 3 primeiros meses, no período de adaptação. 

Algumas mulheres sentem a baixa da libido mesmo após o período de adaptação, e isso acontece, provavelmente, devido ao tipo de pílula que ela está tomando. Muitas pílulas têm como objetivo, além da função anticoncepcional, diminuir a testosterona, que pode causar oleosidade da pele e acne. Esse tipo de pílula, normalmente, é o que mais causa diminuição da libido, já que a testosterona é um hormônio masculino, também presente na mulher, porém em menor quantidade, e que tem ligação direta com a libido. Se esse for o caso, o ideal é falar com seu ginecologista para buscar uma alternativa que tenha um menor impacto na testosterona, ou até mesmo outro método contraceptivo.

Existe outra alternativa?

Se você está questionando o uso da pílula anticoncepcional, seja pela possível diminuição da libido, ou por algum outro efeito colateral, não se desespere. Existem várias outras opções de métodos contraceptivos que não causam tantos efeitos colaterais e que estão disponíveis até pelo SUS, como o DIU, por exemplo. Não conhece nenhuma? Vem que eu te explico.

Outros métodos hormonais

Converse com sua ginecologista para entender se você pode tomar algum outro tipo de pílula, com uma carga hormonal diferente, ou até mesmo optar por outras opções de contracepção hormonal, como o adesivo hormonal, o anel vaginal hormonal, a injeção hormonal, o implante hormonal… Enfim, opções não faltam. O importante é conversar com um profissional.

DIU

O DIU é um dispositivo inserido no útero, que existe de duas formas: hormonal e de cobre. O DIU hormonal, como o famoso DIU Mirena, libera o hormônio progestina, que engrossa o muco cervical e impede a ovulação. Já o DIU de cobre interfere na funcionalidade do esperma. Ambos podem durar entre 3 a 10 anos e podem ser removidos a qualquer momento.

Camisinha

Óbvio demais? Nem sempre. Mesmo que todo mundo saiba que usar a camisinha é indispensável, nem todo mundo usa. Ainda que ela tenha uma taxa de erro grande, já que pode estourar, vazar ou rasgar, ela ainda é uma das opções mais seguras. Sem falar que protege, também, contra DSTs. Mas, além da sua função contraceptiva, ela também pode tornar a sua relação mais divertida: existem modelos coloridos, com diversos sabores e aromas e também com texturas estimulantes que vão muito além da proteção.

Existem também alguns métodos não tão conhecidos e menos usados, como a esponja, o diafragma e o capuz cervical. Além de outros métodos naturais que envolvem uma forte percepção da mulher sobre seu corpo e seu ciclo, como o método Sintotermal, feito através da medição da temperatura corporal. Coito interrompido e tabelinha também são opções existentes, mas pouco indicadas já que tem uma taxa de erro altíssima. O que importa é escolher aquele que mais faz sentido para a sua vida e para o seu prazer.

Um importante adendo: a ciclicidade da mulher

Ainda que a pílula seja vista como um avanço para as mulheres, a história não é bem assim. O corpo feminino, diferente do masculino, existe de forma cíclica. E a pílula faz com que essa ciclicidade seja "abafada", já que ela diminui a oscilação hormonal que acontece dentro do corpo da mulher. Mas, isso é algo ruim? Depende do seu ponto de vista.

Os corpos femininos e masculinos são biologicamente diferentes e isso não é algo negativo. Devemos compreender e abraçar nossas diferenças, buscando entender como lidar com elas. O uso da pílula e esse abafamento da ciclicidade feminina podem fazer com que a mulher não aprenda a lidar com suas oscilações naturais de humor, se afastando da sua biologia natural.

Um exemplo prático e fácil de entender: a menstruação de uma mulher que não toma pílula costuma ser alinhada com as fases da lua (aqui, a ciclicidade mais uma vez), muitas vezes podendo até atrasar porque está esperando a lua trocar de fase. Já ouviu sua avó falando algo sobre isso? Então, ela tinha razão! Esse alinhamento com a natureza não costuma acontecer em mulheres que tomam a pílula, já que o ciclo menstrual fica mais regulado no sentido de acontecer sempre em uma mesma data específica, porém, menos conectado com o ciclo natural feminino. 

A libertação sexual que a pílula trouxe é muito importante e foi essencial para a autonomia feminina, quanto a isso não podemos questionar. Mas é importante lembrar que somos todos parte da natureza e que nós, mulheres, diferente dos homens, temos essa ciclicidade que pode, por muitos, ser vista como um defeito, como loucura, ou até "histeria", como se chamava antigamente. Mas, na verdade, é uma parte importante de quem somos e que todas nós deveríamos abraçar e compreender. Só assim vamos conseguir usar essa ciclicidade ao nosso favor. Uma mulher conectada a si mesma e à sua natureza pode mover montanhas. 

Muitos beijos,
Bianca Mel
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